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Para-raios

Período de chuva pede cuidado com o equipamento

Especialistas do Ibape-MG orientam sobre os Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), para evitar acidentes.

O mês de outubro chegou e com ele a temporada de chuvas que se prolonga até março. Em geral, neste período acontecem fortes tempestades, acompanhadas de rajadas de vento, trovoadas, granizo e raios.

Por sua localização geográfica, o Brasil é o campeão mundial em descargas atmosféricas. De acordo com dados do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Brasil registrou nos últimos seis anos uma média de 77,8 milhões de raios por ano.

Eles trazem uma série de riscos para pessoas, animais, equipamentos, estruturas e instalações, podendo causar prejuízos e até matar. O país contabiliza em média 130 mortes e mais de 200 feridos por ano.

Os síndicos e moradores de edifícios devem ficar atentos ao funcionamento do SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas) ou para-raios, para evitar acidentes.

E em muitos casos esses problemas acabam acontecendo em edificações onde se acreditavam estarem protegidas, devido à má instalação do equipamento, à falta de vistoria ou de manutenção periódica.

O conselheiro do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (Ibape-MG), o perito de engenharia Frederico Correia Lima Coelho, conta que a norma 5419/2015 sugere a inspeção visual do equipamento feita anualmente por um engenheiro eletricista.

Por meio dessa norma se estabelecem regras importantes para a instalação do para-raio, definidas por meio de cálculos e pesquisas. Entretanto, o especialista orienta que essa inspeção também seja feita no momento em que ocorra a vistoria predial e que o morador peça ao profissional que vistorie também o SPDA, não de forma visual, mas técnica.

“Essa vistoria é importante, pois com o tempo a resistência de terra pode mudar, por exemplo.” Orienta Coelho.
De acordo com o diretor do Ibape-MG, Dilvar Oliva Salles, somente um engenheiro poderá saber com precisão o tipo de projeto de para-raio que deve ser instalado na edificação ou como manter o equipamento funcionando adequadamente.

“O profissional habilitado verificará a resistência de aterramento, através de medição, as condições de conservação da estrutura das descargas atmosféricas e a estrutura de condução destas descargas até o aterramento”, detalha.

A má instalação do SPDA pode implicar em sérios danos, como a fratura da edificação, a perda de uma parte da estrutura do imóvel e a queima de aparelhos eletroeletrônicos.Apesar da montagem irregular do SPDA poder causar danos nesses equipamentos, ele não os protege dos raios, pois a sua função é captar a carga atmosférica e elevar até o solo.

Nestes casos, o mais indicado é instalar o aparelho conhecido como DPS (Dispositivo de proteção contra surtos). Esse equipamento é capaz de evitar qualquer tipo de dano proveniente de surtos (descargas atmosféricas, entre outros).

Walter Marin Junior

Sócio - Proprietário

Formado em Administração de Empresas pela Universidade de Ribeirão Preto e em Direito pelo Centro Universitário Moura Lacerda. Pós-graduado em Direito Imobiliário pelo ESA (Escola Superior de Direito). Sócio consultor da Gouvêa Marin Administração de Condomínio sua experiência vem de 22 anos, sendo 7 anos em empresa multinacional, atuando na área gerencial administrativa.

Desenvolveu projetos nos seguintes departamentos: recursos humanos, contas a pagar, contas a receber, contábil, tributário, orçamentário, compras, participando de auditoria da qualidade para implantação da ISO9001. Idealizador e professor do primeiro curso de Formação de Síndico em Ribeirão Preto. Nos últimos anos vem somando sua experiência administrativa com a especialização em direito imobiliário e condominial. Registrado na OAB/SP sob nº 230.427 e no CRA/SP sob nº 86.682.

Joubert Milton Gouvea

Sócio - Proprietário

Formado em Administração de Empresas pela Universidade Paulista de Ribeirão Preto. Sócio Consultor da Gouvêa Marin Administração de Condomínio sua experiência vem de 24 anos, sendo 10 anos em empresa multinacional, atuando na área gerencial administrativa e tecnologia de informação.

Participou de projetos para integração dos setores operacional e administrativo, desenvolvendo padronização e treinamento nos seguintes departamentos: financeiro, orçamentário, recursos humanos, fiscal, contábil, logística, compras, faturamento, infraestrutura, comercial, participando do processo de elaboração dos manuais da qualidade exigidos pela certificadora da ISO9001.

Idealizador e professor do primeiro curso de Formação de Síndico em Ribeirão Preto. Registrado no CRECI/SP sob nº 70.170-F e no CRA/SP sob nº 136.612.